O barulho não some Mas a cidade dorme Na noite tudo é claro E se pode ver Viciados insano-conscientes Inconscientes de tanto prazer... A melhor tradução da dúvida É um dia a só poder entender Porque todos se perdem em si antes De conseguirem enfim compreender Que a madrugada é apenas... Arte supra-concreta E é a caretice que não deixa ver Que tudo se move calmamente Simetricamente rápido Na geometria dissonante Homo-sapiens inteligível Extintivo-sensitiva Extremamente venerável ao torpor da química Tão insensíveis psicologicamente Por serem biologicamente viciados em prazer... A melhor tradução disso tudo É complexamente simples Mas ninguém em sã consciência Consegue entender Que toda novidade é uma rotina E que déjà vus clandestinos não podem vos proteger... Por mais que incompreensível Não tente se matar não Pois um suicídio Não pode lhe salvar não Porque é indestrutível Apesar das virgulas Não tem ponto final Indestrutível... Mas não tente se matar não Indestrutível... E sem ponto final Indestrutível... Virgulas não podem te libertar Da cidade não, não Nananinanão, não Nananinanão, não Nananinanão, não Indestrutível... E sem ponto final...