A Flor de Caetés na Babilônia de concreto Manipulando o indomável universo Feroz, faminto, transpirando ódio Implantando a revolta e a discórdia Na inconsciência dos seus Tentando dirimir sozinho às injustiças sociais De um país e de um povo tão ausente de Deus Enfrentando sozinho à política partidária Que é tão imune ao vento... À escuridão, à luz, à água, ao frio, ao calor. Eu quero sua força agora mesmo Quero acordar de vez os meus pensamentos Quero sentir coragem e ver a vida transmutar Resvalando ilesa nas injustiças outra vez Quero me reinventar e contradizer as previsões Enlouquecer ante a sanidade Acordar e perceber Que há tempos fui traído e expulso do céu Pois intuitivamente sei que sobre seu efeito Nenhuma força velha ou nova eu temo Nem mesmo o Santo Gral do erro Por isso quero reemendar agora mesmo Todos os meus espelhos Quero ver nos meus olhos toda essa dor Pra expandir meu pensamento Enlouquecer ante a sanidade Acordar e perceber Que há tempos fui traído e expulso do céu Pois Ele está aqui Só quero lhe provar Não quero ser o mesmo Preciso lhe provar Ele está aqui Eu quero lhe provar Romper as barreiras do som, da luz, da fome, do sono, Pra no futuro tão quieto Ver nascer um Brasil que nunca desabrochou... (2x)