Toda quinta eu te encontro Diocesano, Dimensão é tão utópico... Eu te olho Você me olha Mas há mágoa reprimi O amor que se sente. Eu não falo Você não fala E o silêncio invade A garganta da gente Eu me seguro, Por fora sorrio, Me faço de forte Olho de lado e cumprimento um amigo Você me imita, Em nada é diferente, Mas por dentro chora a alma da gente Você segue seus passos Entra na escola Eu viro ás costas e sigo meu caminho As horas se passam E nisso faz quase um ano Que eu me engano Feito um menino perdido num sonho Em outras bocas em outros corpos Eu te procuro e não te encontro Fico frustrado outra vez Uma vez mais sozinho Acendo um cigarro Degusto um conhaque Na saudade trago Lembranças da gente Então frágil eu choro Não me controlo Vejo o amor Mendigar um carinho A solidão bate Quebra tudo por dentro Invade, machuca o sentimento... Essa história não tem fim E se repete Mais ardente e permanente Não se mede nem se controla Apenas se sente Salta, Mergulha, Invade, Toca no fundo, Machuca por dentro, Sou refém conivente desse sentimento Que salta, Mergulha, Invade, Toca no fundo, Machuca por dentro, Essa história não tem fim Constantemente se repete Mais ardente e permanente Não se controla Não se impede Não se mede Apenas se sente Isso me assusta E eu me pergunto Será que isso dura eternamente / Pra sempre? Será que é assim mesmo? Tem que ser dessa forma? O que eu faço pra ter mais do mesmo? Só um pouco mais da gente...