A vodka termina quando preciso me embriagar A cocaína chega ao fim bem na hora de me desconectar Me tranco no quarto e rezo pro tempo passar Em silêncio, só passar... Apago a luz Fecho os olhos no escuro Penso em te esquecer Mergulho em mim Toco a profundeza A única certeza é que ainda amo você O teto gira não para de girar Ouço sua voz ecoando por todo o lugar De joelhos peço pra Deus te calar Em silêncio, te calar... Estou tão sozinho Já não tenho paz Convivo com a agonia de não te ter De olhos fechados Acordado deliro Abro os olhos à miragem é você Estico as mãos... mas não posso... tocar você.