Franklin Mano

Perfeição

Franklin Mano


Dizem que sou vulgar
Até que posso ser
Mas ninguém faz
O que eu sei fazer

Prazer inocente
Sensual fugaz
Na tua boca
Assim...
Ninguém mais faz,

A flor da pele
O som com distorção
A alma em choque
Teu prazer
Nas minhas mãos

Feche os olhos
Perca a razão
O risco incalculável
Dispensa atenção

O desejo
É o próprio guia
E pode até não ser
E se não for
Eu abro exceção
Só pra você...

A mágica não para
Não tem começo
Meio ou fim
E no teu corpo tirando eu
Ninguém mais faz assim

Parece ingênuo
Mas é letal
Se tocar na carne
Pode ser fatal
Você nem nota a reação
E sem saber se vicia...

E quando der por conta
Não para de querer
Doses injetáveis
De mim em você

E como eu faço
Ninguém mais faz
É simplesmente
Singular e impar

Nos manuais
Não tem explicação
É envolvente
E raro pra entender
Assim como eu faço
Nem Deus sabe fazer

E o meu desejo nunca termina
Daqui a pouco o dia recomeça
Tudo de mim na tua veia
Outra vez...