Pode até alguém me chamar de bagaceira ou vagabundo Que a fama do meu cuiudo se espalhou em poucos segundo Pra agarrar cria com ele, vem água de Passo Fundo Vem égua lá de Laguna, terra do Pedro Raimundo Viajando muitas léguas, já começou chegar égua te toda parte do mundo Para amansar essa eguada não é preciso ginete Basta apenas um relincho do cuiudo do Alegrete Para amansar essa eguada não é preciso ginete Basta apenas um relincho do cuiudo do Alegrete Meu cuiudo tá ocupado por cento e oitenta dia Tá virado só em sabugo, cabeça, pata e viria Pra agarrar cria com ele, vem égua de Vacaria Vem égua de Santo Ângelo e égua de Santa Maria Para fazer injustiça, trouxeram até um petiça do gaiteiro Tio Bilia Para amansar essa eguada não é preciso ginete Basta apenas um relincho do cuiudo do Alegrete Para amansar essa eguada não é preciso ginete Basta apenas um relincho do cuiudo do Alegrete Meu cuiudo é caborteiro, tem o olho de serpente É neto do Dom Tranquito que existiu antigamente Lá por Julio de Castilhos, deve ter algum parante Pra agarrar cria com ele, vem água de São Vicente E o Fabio Rocha, por fula, me mandou até umas mula da terra dos presidente Para amansar essa eguada não é preciso ginete Basta apenas um relincho do cuiudo do Alegrete Para amansar essa eguada não é preciso ginete Basta apenas um relincho do cuiudo do Alegrete Meu cuiudo é puro sangue, tem levado muita estafa Tratado a milho quebrado, sorgo, amendoim e alfafa Quando enxerga uma potranca, já atira a sua tarrafa Tá recebendo propostas, zebra, camela e girafa Povo bom e macanudo, compre o disco do cuiudo e o Francisco Vargas autografa Era só égua pulando, largando miles foguete Contente de agarrar cria do cuiudo do Alegrete Era só égua pulando, largando miles foguete Contente de agarrar cria do cuiudo do Alegrete (Um abraço a toda aquela gauchada amiga da minha querida cidade do Alegrete)