Pra que mentir? A solidão da minha Fonte de saudade Veio ferir meu coração Quando perdí tua amizade Pra que mentir? Este poema inebriante Dos meus ains Foi inspirado A luz da Lua Dentro de um sonho E nada mais És para mim um sonho Que jamais se finda A iluminar a negra E fria solidão És para mim uma Ventura sempre linda Em tua sombra eu vejo A minha inspiração Pra que mentir? Esta nevrose sacro-santa Dos teus beijos Veio lenir os lábios meus Amortecidos de desejos Pra que mentir? Cego de amor Deixei minha alma Semi-louca! Fui encontrar A minha cruz No doce mel De tua boca