Tu queres mais o mar, falaste com amargor... E o cristal de tua voz se quebrou; Recordo o teu olhar, com turva luz de dor, Esta frase em meu peito ficou; Eu sei que tens o mar constante em todos sonhos teus, Eu lhe disse sim, ela disse adeus; Teu nome era Margô, talvez outro qualquer, Era um sonho real de mulher; Mar... mar meu grande amigo, Mar... tua imensidão, Segue no meu barco aventureiro, meu destino prisioneiro, Minha triste solidão; Mar... não me resta nada, Mar... já nem tenho amor; Sei que quando ao pôrto chegue um dia, Esperando não estarás...Margô !