Pensam que não vale mais eu vir cantar Rumos de povo coisa e tal E sonhos de moço pensam ser devagar Morreram com quem já não é É hoje, sempre, amanhã, sempre está Sou homem, sou jovem, menino, sou eu Por mais que me mate o amanhã A fé me transborda esta manhã O pão, mais um dia, o dom da vida O sol da vida, eu quero acreditar O pão, me mereça esta manhã Que importa se estou a repetir Sessenta e oito, qualquer dano, o dano todo Quero acreditar Mas de quem tá atrás de mim quero ver Um amanhã em tudo meu Dar liberdade quem está atrás de mim Menino, quero acreditar Ah, isso eu quero acreditar Façam por onde acreditar