Eu te ofereço O meu pedaço de precipício Eu insisto em trapacear Todos acordos de paz Por me deixar levar Por me deixar levar Estou à beira de um ataque terrorista Contra mim mesma Estou à mercê, estou à deriva Nessas certezas perdidas Em alto mar Respirar Às vezes parece pouco Às vezes parece o ponto Onde tudo vai desmoronar Tenho o peito içado no teto A cabeça presa numa nuvem Fabricando estátuas Que eu não quero venerar Minha prece eu mesma faço No vazio onde me acho Me engole, me engole Nada me prende Nada me rende Me engole