O homem avistou, bem lá do alto do morro Uma nuvem que contava a sua história E na lembrança discórdia, uma lágrima caía De uma vida vivida, numa terra sofrida E a fuga pras favelas da central Não, já não se ouve o sorriso mais, daquela criança Não, já não se fala que o tempo cobre o seu sofrimento Deixa, deixa, deixa Deixa que o tempo leve embora e fique atento Deixa, deixa, deixa E apague o fogo desse ódio que há por dentro hoje a criança ja não chora mais não tem lágrimas feridas é matar ou morrer, é ficar ou correr nessa história quem edita, quem escreve, escolhe o caminho é você Derrube a muralha do seu preconceito, se esforce na vida, supere seus medos