[Vithor Boladão] Então, se liga na conexão VithorBoladão treze nove zero Decepando cabeça de bico que chega achando que o rap é império Se intera, não viaja, sem moscar chega no sapatim Quem chega dando uma de esperto sempre mosca e encontra seu fim Nesse pequeno pedaço de terra Onde a politicagem impera Se camuflam atrás de uma tela e quem manda é o plim-plim Boladão vai sagaz nessa luta Armado de rima pra guerra Em casa sempre aflita minha coroa reza por mim Não tente me julgar, nem tente me entender Me julgando cê pede pra ser julgado e eu vou mandar tu se fuder Andando na linha, certo pelo certo, sem treta pra não arrumar inimigo Tô ligado nos pilantra e sei bem os que tão comigo E digo que: Tô focado, nesse mundo e na minha missão Cantando, mandando mensagem vou deturpando mal informação Enquanto alguns cochilavam na vida, eu seguia com muita insonia Escrevendo na madrugada, falando dessa babilônia Fumando maconha, chapando o coco, louco das ideia brilhante Com fé, passando a diante uns pensamento angustiante Pra quem não me entende sou arrogante, totalmente deselegante Pros ouvintes e literários não chego nem perto de Dante Escrevo como errante, também fui mal estudante E pra queles que querem cantar rap eu falo: O mic não é berrante Sigo disfarçante, com flagrante, não se espante Proibida porque não da lucro pro arrombado do governante [Pra-erri] Sai da frente que o nego não para Sujeito não para, respeita minha casa Conflitos embaça, canalha viaja É bang bang na cara, plá plá plá Conflito nas ruas eu filmo as viatura que vem É um desejando meu mal e outro o bem Eu sei quem é quem Vários vai e vem e os arrombado que tenta atrasar Não vai me alcançar, ligeiro Jogueiro, sem freio eu vim pra ganhar Bolado e pra-erri no ar, o peso da rua que eu trago na rima Alucinante tipo a levada que instiga Na subida do morro, o pipoco tá osso Rolando pescoço é gueto, só pivete nervoso Cabuloso, tenebroso, que aperta o gatilho Que deixa de lado a infância pra virar bandido E a verdade é essa, Sagaz não dispensa Quem pensa que é cena Na sétima mais perigosa, meu chapa no esquema não trema Quero ver essa porra virar e todos os irmãos de boa Dou o sangue por isso enquanto isso a mente voa Mais não tô à toa, quero medalha que ouro Lugar mais alto no pódio e quem sabe até um conforto Pra tirar um lazer, mas sem se preocupar com o bico É isso fodido por fodido má que morra o inimigo [Sagaz] Sem arrependimento, muito menos direito de errar O dever de luta vem do berço, é o carma dos que vieram pra jogar E se rebelar nessa guerra mental insana Onde a consciência tem um preço e pesa menos que 1g Em troca da fama otário trama e bota de vez os pés na lama Grana é bom sim! Eu quero também, mas não é o principal da trama O gueto ainda sangra, não sessa chapa é fato comprovado Ou cê pensa que os mulequim se torna homem assim por acaso A aferida sara, a dor se disfarça, mas no fim sempre ficam as marcas Corro até o fim, querem meu sangue, mas não vão ter de graça Chapa cê tem trapaça, massa Cê mete a cara e embaça Depois não vem dizer que se fodeu de graça Eu quero ver meus irmãos ouvindo o meu som nos falantes Um lugarzim pra relaxar com a nega e um kg de um bom blunte Vinho gelado e água de cocô Um monte de filho saudável e um opalão bem loko Quem já passou sufoco não arrega, pode apelar chapa Que a dívida do gueto eu vim pra cobrar Serra pequena é meu lar, tô pro que der e vier Sem ti ti ti, bla bla bla, nada derruba minha fé Sabe como? É jogueiro doido nunca foge da luta Eu quero é paz pros meus irmãos e sorte pros que abusam Muita sorte pros que abusam