Naquele cajueiro velho Com um canivete Desenhei meu coração Escreví nossas iniciais Isto a gente faz cheio de paixão Com uma flecha atravessada Ficou bem gravata Lá no cajueiro História que a gente conta Quando se dá conta Do amor primeiro Ai, ai, cajueiro Quanto tempo que já faz Ai, ai, cajueiro Meu desenho de amor Não vejo mais A gente quando nasce, nasce Nasce outra que a gente entrega o coração A gente fica tão feliz Todo mundo diz com satisfação A planta que não é regada Fica adoentada, morre no canteiro Assim é minha vida agora Morro toda hora Lá no cajueiro