Forrozão Das Antigas

A Lavadeira

Forrozão Das Antigas


Ê lavadeira cantou
No riacho na beira
Lavadeira cantou só pra mim
Ê lavadeira me espera
Que o meu canto sem eira
Nem beira também
Anda triste assim

Na correnteza do rio
A espuma se espalha
Lavando o fio da malha
Que a lavadeira esfregou
Estendendo o seu amor
Num belo e largo sorriso
Muito mais do que preciso
Pra quarar a sua dor

Ê lavadeira cantou
No riacho na beira
Lavadeira cantou só pra mim
Ê lavadeira me espera
Que o meu canto sem eira
Nem beira também
Anda triste assim

Enquanto isso na tarde
O sol vai secando as águas
Queimando os restos de mágoas
Pendurados no suor
E a natureza bonita
Sorridente se esbanja
No capim faz uma franja
Pro rosto do criador

Ê lavadeira cantou

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy