Tem uma cachoeira no meio da serra Que nasce no pé de um jequitibá Que banha os filhos da mãe natureza E a noite reflete a luz do luar Água cristalina alí na fonte vem brilhar Vem da mata mata a sede Cede sem secar O rio é sangue correndo na veia É a sobrevivência da nossa nação Seu caminho é trilha no meio da aldeia É o mistério da vida escondido no chão Rio manso de água limpa temos que cuidar Porque esse lago no futuro Pode se acabar Tem águas sombrias descendo ribeirão Sem brilho sem vida é só poluição Vai morrer vai secar A água do rio não pode acabar Tá sumindo no chão Tá virando pueira E o futuro o que será Se essa fonte tão linda esgotar Não veremos seus lagos E nem cachoeiras