A lágrima que cai, desbota tinta no papel É uma carta aberta endereçada, ao coração de deus Diz que eu sou a palmatória do mundo Que pra mim talvez não tenha jeito Talvez seja melhor desistir, o que está feito, está feito É que nos palcos da vida, quando se fecham as cortinas É dura a realidade, a minha dor jamais termina Já não ouço mais aplausos, os amigos viraram as costas Então me pego olhando pro céu, procurando uma resposta Se hoje eu crê a fé me diz que assim seja Meu deus me entende, me responde, vira a mesa No cenário dessa vida, vem e muda o meu papel Pois és fiel Se hoje eu crer, quando se abrirem as cortinas Não vai se ver a mesma dor, a mesma cina Porque o autor da vida entrou, mudou a cena Deu solução pro meu problema É que nos palcos da vida, quando se fecham as cortinas É dura a realidade, a minha dor jamais termina Já não ouço mais aplausos, os amigos viraram as costas Então me pego olhando pro céu, procurando uma resposta