Banhe-se no sangue do cordeiro Mas sujo continuará O sangue é apenas sangue E não vai te ajudar Vejo tudo ao meu redor Mas não posso me mexer Penso estar em um sonho mas não Com certeza isso é real Algo me empurra para baixo mas eu não quero descer A primeira trombeta soa, e o que me resta é temer O rio que já é só de sangue Não pode ser atravessado O rio é largo e muito fundo, denso, com corpos à boiar Marcados pela besta os imundos estão Já se passou o tempo do perdão Aceite sua danação Algo me empurra para baixo, mas eu não quero descer A primeira trombeta soa e o que me resta é temer