"Quem não soluça quando sente uma saudade De algum cambicho Que no tempo se perdeu Um grande amor quando se vai Deixa lembranças E alguns recuerdos que pra sempre serão meus O nosso amor era um poema de ternura Qual beija-flor pelos jardins da primavera E aquele rancho onde moravam nossos sonhos De tão tristonho que ficou se fez tapera Olha morena, não repares no meu jeito Dentro do peito guardarei o teu calor E se agum dia a saudade apertar Podes voltar pois é só teu o meu amor Talvez um dia me compreendas minha prenda E então entenda as razões deste peão Se alguma lágrima por mim tu derramaste Saiba que sempre foi teu meu coração E hoje, distante Sofremos o desencanto Nem bem sabemos por que se partiu o laço Se foi ciúme, foi desgosto ou egoísmo Peço desculpas, ¡mas volta para meus braços!" (Raquel Perret)