Se eu falasse todas as línguas da terra, Mas o amor não tivesse, seria um bronze que ecoa, Um címbalo que soa. E se tivesse a profecia, conhecesse todas as ciências, Possuísse a fé que transportasse montanhas, Mas o amor não tivesse, Seria um nada, Porque o homem nada vale Se não ama. Distribuísse entre muitos os meus bens E o meu corpo desse para as chamas, Mas se o amor não tivesse, nada seria. Passarão as profecias, e também todas as línguas. A ciência um dia acabará, mas o amor nunca passará, Porque tudo crê e tudo espera, tudo cobre, tudo sofre, O próprio bem não procura, mas vibra só com a verdade.