De manhã visto a roupa de passista. Não importa quem me assista, Sou mais um equilibrista do fantástico da vida. Mas o amor se faz presente, Vou alegre pro batente, ser mais um sobrevivente. Quando saio, me desejo boa sorte, Pois bem sabe, quem padece, O valor que o amor contém. Porém, na virada da moenda, Vou perdendo a paciência, Lá se vai a minha ciência; Eu mais um homem sem cara. Lembro de ser o sal da terra, Sei que lá é que se encerra A função de um sofredor. Quando volto, sou herói desconhecido Com a alegria de ter sido Do amor embaixador. É de manhã, é de manhã…