Sei que a gente não tem mais aqueles planos de tentar seguir Vou andando e pensando onde é que se encontra o que a gente quis E eu corro pro mar Pra me acalmar, meu bem Deixo a onda bater, porque ela me dá vontade de sorrir Fecho os olhos e o vento me traz o teu cheiro que se encaixa em mim Me arrependo em ver hoje a distancia adiantando o fim Eu quero que a sua vontade seja minha vontade de te ter aqui, comigo E eu corro pro mar, pra me acalmar, meu bem Veja, o nascer do sol da pedra do Arpoador Areia e vontade de viver, perdido na imensidão do mar, dos teus olhos Cabelo alvo, platinado ao léu. Menino solto no azul do véu de Ipanema E tudo era feito comunhão, dois corpos delicados pelo chão de areia Iemanjá chega pede licença, abençoando toda a nossa crença Vejo, a vida passar Da pedra do Arpoador