Contra esse desespero Um mar de espelho em meu lugar Distorção, tormenta e medo Corpo sempre entregue ao chão Face escura do silêncio Uma chaga a torturar Devaneio, fogo intenso E um caminho pra voltar Eu me lembro da janela E a luz trazendo o ar Lucidez, desejo e força Já não havia a solidão Logo olhava a tempestade Da varanda do meu lar Calmaria, água e tempo E o Pai dos Trovões a olhar Olha pra mim Olha pra mim