Já que posso escolher quero voltar E reconhecer as curvas deste corpo seu Imenso imerso e incerto como deve sempre ser Suas línguas quero falar O cheiro da sua terra respirar Quebrar o gelo, quebrar o gelo Desta fase que não vai, que não vai O depende do depende que se faz Não pode alimentar a sede de beber da mesma água E será demais pedir pra vê-la mais uma vez E jamais acreditar que dá-se um jeito pro nosso erro Não dá Já que posso escolher quero voltar E reconhecer as curvas deste corpo seu Imenso imerso e incerto como deve sempre ser Suas dunas vão lembrar os ventos que as moldaram ao passar E esse medo sem conserto que não pode ficar, ficar Porque até mesmo esse segredo já não dá mais pra guardar A fonte de duas vidas a ponto de secar. E será demais pedir pra vê-la mais uma vez E jamais acreditar que dá-se um jeito pro nosso erro Não dá