No alto a neblina No canto a escuridão Um olho que fascina Desnuda a solidão Fogueira acesa em campo aberto Um profeta retirante Cabeça feita pra ver bem de perto A verdade em um ser delirante Um silêncio tagarela irrompe a madrugada Vozerio sentinela, criança e alma penada Agasalho e chapéu, a Lua a passear Todos pensam, mas ninguém sabe por onde começar Então sopra o fogo, acende a vela Todo o vinho do barril Sempre acesa, a noite é bela Lembranças ficam, ninguém viu Histórias de assombração Criatividades místicas O jovem procura a mão A moça em transes divinas