Flávio Leandro

Chuva de Honestidade

Flávio Leandro


Tom: D

[Intro]  A  D  A  D
                               
   D                           A                  Bbº       
Quando o ronco feroz do carro pipa, cobre a força do aboio do 
  Bm
Vaqueiro
               D             A                   G    A     D
Quando o gado berando no terreiro, se despede da vida do peão
  D                D7         G                      F#        Bm
Quando verde eu procuro pelo chão, não encontro mais nem mandacaru                 
                 D            Em                    A/C#       D
Dá tristeza ter que viver no sul, pra morrer de saudades do sertão

[Refrão]

A                                       Bm
Sei que a chuva é pouca e que o chão é quente
             D                 Em               A/C#          D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
 A                                 Bm               D                
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de
 Em
Honestidade
             A/C#            D    A  D 
Molhando as terras do meu sertão

D                            A                  Bbº        Bm
Eu pensei que tivesse resolvida, essa forma de vida tão medonha
                 D          A                    G      A        D
Mas, ainda me matam de vergonha, os currais, coronéis e suas cercas
 D            D7              G                   F#         
Pensei nunca mais sofrer da seca, no nordeste do século vinte e
Bm
Um
             D                 Em                   A/C#       D     
Onde até o voo troncho de um anum, fez progressos e teve evolução

[Refrão]

A                                       Bm
Sei que a chuva é pouca e que o chão é quente
             D                 Em               A/C#          D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
 A                                 Bm               D                
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de
 Em
Honestidade
             A/C#            D    A  D
Molhando as terras do meu sertão

 D                           A                Bbº            Bm
Israel é mais seco que o nordeste, no entanto se veste de fartura
              D               A                   G     A       D
Dando força total a agricultura, faz brotar folha verde no deserto
 D                 D7             G                  F#               
Dá pra ver que o desmando aqui é certo, sobra voto, mas, falta 
       Bm
Competência
                 D          Em               A/C#              D
Pra tirar das cacimbas da ciência, água doce que serve a plantação

[Refrão]

 A                                       Bm
Sei que a chuva é pouca e que o chão é quente
             D                 Em               A/C#          D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
 A                                 Bm               D                
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de
 Em
Honestidade
            A/C#             D
Molhando as terras do meu sertão

A                                       Bm
Sei que a chuva é pouca e que o chão é quente
             D                 Em               A/C#          D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
 A                                 Bm               D                
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de
 Em
Honestidade
            A/C#             
Molhando as terras do meu 
Bb  C  D
Sertão