Eu trabalhei de pintor no sul Recife, Caruaru e lá em Salvador Com um senhor chamado José E a mulher desse José por mim se apaixonou Eu enrolado que só grampo de arame Com vergonha da madame não podia me conter Tu pode crer quando ela dava silibrina No portão da oficina me chamava pra me ver Hoje eu quero é você Diz Zé como é teu nome Hoje aqui o couro come O couro come e ninguém vê Mulher metida no ramo do automóvel Comprou um Ford 29 e mandou eu pintar Foi se deitar e não disse a cor adequada Eu dei uma tinta errada e ela deu um parará Mas ela hoje está comigo zangada O pobre desse pintor não ficou com nada A fubica dela está toda avermelhada Somente porque eu dei uma tinta errada