Não se deve escrever por entre As linhas do destino Nem soprar os ventos Que guiam o acaso Talvez são tantas dúvidas Uma única certeza Apenas de estar Seguindo os próprios passos Eu sempre estive por aqui Mas nem sempre foi assim Velhos mundos que se revoltam E ainda voltam Pra dizer até logo mais Ainda somos os mesmos Aqueles que corriam na rua de baixo Ainda somos os mesmos Aqueles que jogavam Atari no Eldorado Ainda somos os mesmos Aqueles que brigavam e ainda são tantos casos Ainda somos os mesmos E depois de tanto tempo Sem rever aquela infância Pensei de quem seriam Aqueles longos passos Fotos desbotadas Guardadas na gaveta A poeira que encobria Os rostos e os abraços