Vivemos em dois mundos diferentes Eu sou a solidão e tu é grande corrente Nós dois buscamos luz entre a gente Eu com o coração, tu com a mente Vivemos separados por uma ponte De um lado a verdade, do outro os serventes Cruzando sem parar as duas metades Eu caio sem querer, ou vôo de repente Sem lua não há sol, Sem luz a sombra ausente Sem céu não há terra, Sem ti nenhum presente Sem ti não tenho ar E morro lentamente Eu sou tua liberdade, Tu me condenas a morte Vivemos em dois mundos diferentes Eu sonho por sonhar, tu fazes o que sentes Sou paz e em tempestade luto de frente Tu sabes ocultar, sou transparente Sem lua não há sol, Sem luz a sombra ausente Sem céu não há terra, Sem ti nenhum presente Sem ti não tenho ar E morro lentamente Eu sou tua liberdade, Tu me condenas a morte A morte, a morte...