Pensamentos lhe impedem de existir E te guardam entre paredes de cristal Se teu medo impede o sangue de fluir Cedo ou tarde a morte lhe estende as mãos. Os meus pés estão descalços sobre o chão e permanecem Impedidos de saltar Pois tocar o céu com os dedos me difere E tentar ir mais além é crime. Me atire aos leões famintos Pra que eu possa libertar teu coração cansado De tentar discernir o que é real E acordar numa ilusão perene. O abismo é muito grande pra pular De tão fundo não se pode ver o chão Lhe rodeiam mil caminhos outros Mas retroceder agora lhe parece o plausível.