Sinta a amarga dor De ver teu pranto em meu sorriso Já que a vida é páginas e páginas De palavras que jamais entenderemos. Veja nestas frágeis mãos A força pra tombar castelos As mesmas mãos que cozem e que talham Que faz e que desfaz a renda. Sinto-me morrer a cada instante Só pra renascer mais outra vez Sem jamais esquecer O saber faz tudo parecer tão óbvio. E ser forte o bastante Pra suportar o peso de carregar a culpa Erramos por tentar Tentamos por sermos humanos