Veja o fulgor ainda que o presente seja dor e que o grito mais alto seja parte do silêncio. Tente não sangrar Mesmo enquanto o tempo te consome E tudo que possua seja em parte desespero. Mas não se pode ser Apenas a sombra do que se é Eternamente. Sentir-se em pedaços é Uma forma de sentir O gosto amargo de viver Com os pés enterrados no chão. A outra aurora é A chance de ressurgir Não mover o mundo É deixar que ele te leve. Não obstante tudo segue sem parar A fome de querer sempre mais não cessa.