Uma nevasca cai de todos os lados Da escuridão do céu Me cobre até (até!) Até o topo Estou quase morto Sozinho enquanto uma avalanche Me desabilita por um instante Não posso ficar Em uma lembrança Tudo parte da pura "ingonorânça" Cristais de gelo cortam cada vez mais Letais são sempre os irracionais Que me separam de mim E até esqueci Por que estou aqui? Sinta a minha mão pois eu já não consigo mais Meu próprio calor já não me satisfaz Congelo no frio eterno E agora Ilusões assumem grandes posições O irreal é o centro das atenções Estou cego neste inverno Eterno inverno quase me fez esquecer Eterno inverno que me faz... Onde achei que não veria grau zero Solidificou um gélido inferno Tropical ficou resfriado O que houve? O que há de errado? A neve cai sem parar E parece que nunca vai acabar O branco é Infinito vazio Indomável criado por quem o viu O cinza em mim já não me fere mais Letais são apenas os irracionais Que vieram acabar Acabar com tudo Afinal o que restou do mundo? Sinta a minha mão pois eu já não consigo mais Meu próprio calor já não me satisfaz Congelo no frio eterno E agora Ilusões assumem grandes posições O irreal é o centro das atenções Estou cego neste inverno Eterno inverno quase me fez esquecer Eterno inverno que me faz querer voltar Onde estão os dias de verão? Vontade de ensinar? Vontade de aprender? O sol a iluminar? Fogo a aquecer? Vontade de ficar? Vontade de viver? Viver... Viver... Saber... Viver e ver tudo de novo! Segure minha mão pois agora eu já posso ver Meu calor faz o que é glacial derreter Há uma chama no meu interno E no final Ilusões desintegram com novas visões O irreal é de nulas dimensões Primavera derrubou o inverno Eterno inverno acabou de acabar Eterno inverno perdeu seu lugar