Disseram que eras robusto para o discurso oficial crer O Inglês viu o milagre da economia nacional acontecer… Santo amado ouro negro, filho de Poseidon e de Gaia… A testemunha ocular da loucura secular dessa laia Deram-te um preço e uma estátua alta na cidade… A centralidade é o adágio do que vales de verdade… Contigo criaram-se oligarcas… (Quia) A Rés pública ficou de cócoras para o monarca (Quia) Que reparte prantos e quimeras douradas Deu o paraíso para poucos e para muitos a calçada Viciados em divisas, petro-dependentes Arquitectos de uma economia que só diversifica gentes Mas aonde é que estará, o relatório sobre o excedente? Da idade da bonança, e da subida do Mr. Brent? Idos até Novembro, foi quando se revelou Que levantando o sofá com cuidado acharíamos o pó É esse o caminho para a servidão, a ruina e a tragédia… Quando vemos que última fase dos regimes é a comédia O Rei foi apanhado sem calças e com cofres vazios… Tudo porque decidiu dissipar em solo luzidio Hoje as lágrimas são rio que tingem o leite derramado Daqueles que se negam a tirar uma lição no passado Vi-te em alta, muito acima dos 100, vês Como cada cão um dia desses terá a sua vez? Ontem ortodoxo, hoje rezas na sinagoga A soberania do povo reside numa magoga Te voltaste contra os teus e tributas até a decência A fraca capacidade de manifestação de consciência Eliminaste a concorrência com pressões inflacionistas Num modelo de gestão clientelar e protecionista O controlo corporativo do mercado e a inflação São armas apontadas para o nguimbo da população Ó Mr Brent, hoje caminhas cambaleante… Buscando resguardo e sustento à montante Lembras com tristeza os dias de glória… Em que lutavam para te ter pelos valores mais altos da história Tiveste mais-valias, deste ao soberano o nome de fundo Para dar legalidade politica ao rebento segundo Afinal não eras tão robusto, “qual quê robustez!” Saiba que mentir sobre o estado da economia é estupidez Diziam que eras sólido como os pilares do legislativo Que anda mais morto do que vivo Mr Brent! porquê que és tão fútil e despesista? …És o responsável por essa classe de elitistas Que crucificou o Espirito Santo e disse “amém irmãos” E quer que a factura saia dos bolsos da população E agora quem nos vai curar da doença holandesa? Cujas consequências se vão reflectir na nossa mesa