Fecho meus olhos e conto até dez Quando não basta o chão falta aos pés Eu sei que nunca fui bom Se tratando de adeus Mas, pelo menos, tente me entender Nada, nem sempre, é pro seu bem querer Logo mais vai presumir Que você é igual a mim Só que isto agora não vem em questão Mesmo eu andando, indo na contra mão Ouço uma voz que insiste Em me dizer não Sempre me encontro no mesmo lugar Corro do esporro de nunca tentar Penso sempre duas vezes Antes de parar... Lance em mim tudo o que quer falar Palavras, palavras que finjo escutar Mire em mim sua arma E comece a atirar Me diz um princípio da contradição Te amo, te odeio, te quero ou não Logo vamos assumir Que chegamos ao fim