Voto é arma, gera guerra Quem atira, sempre erra Quem é contra, não estudou Não entendeu, não leu, não se informou O jogo é esse, vender revolta O disfarce, ser patriota Vem o choque e mete a bota E os assassinos discursam como idiotas Pra quem apela foi mal, mais eu não vi favela eu vi Só quem odeia ela grita, como se fosse ela gente Que fingi que odeia política partidária mais quer poder Te pega pra loco dizendo, política não se discute Cai, iludido você, cai, e partido nenhum vai Desunido você caí, fácil de envolver Choque, a bomba vai explodir, bope, neguinho vai cair Entre a direita e a esquerda, digam quem é por mim Quem sabe atirar, quem sabe atirar Quem sabe atirar, quem sabe atirar Quem sabe atirar, quem sabe atirar Aramado eu tô e vou atirar Sem dó e sem dor 1000 vezes se precisar Quem me enganou não vai dizer Nem vai saber, mais quem é que sabe o poder Quem é que sabe o poder (que o poder tem) Até que ponto você sabe seu real valor Em quem você votou, será que pelo menos se identificou Levantou a capivara do malaco pra não se enganar Pois depois que tá já era, gabinete prospera, impera, espera aê Inoperante segue o individuo sem coerência Urna espera e não cabe inocência O botão, pode gerar violência Taca fogo na favela, imagina quem depende dela é numero Crescente na T.V. pois quem é que sabe o poder