Eu não me posso queixar Da vida de emigrante Mas tenho muitas saudades Da minha terra distante Do povo da minha aldeia Do cheirinho ao alecrim Nas noites de grande farra A gente cantava assim Choupana velha À beira da estrada Ai que saudades no meu coração Choupana velha À beira da lagoa Que vida boa mesmo sem tostão A gente se reunia No café do Zé da Ponte Dali a gente saía Para as caçadas no monte Hoje estou no estrangeiro Porque o dinheiro me engana Nunca me posso esquecer Daquela velha choupana Choupana velha