Cidadão injuriado de volta à cena Bombardeando, tocando o terror, sem ter pena Mirando a máfia, a rajada é direta Calculista e preciso pra bater a meta Já no fim dos tempos, é difícil crer Que algum dia o quadro irá se reverter A estrutura deste lugar fica só no nome Dando mixaria é fácil se mostrar um homem Consome as almas fracas que aprisiona Seu nome ampara os covardes e envergonha Mas quem vota passa batido e lesado Faz sua família sustentar o legado Depois de anos e anos na rotina, sem mudança Os elegantes criminais seguem vida mansa Parasitando no sobrenome do dono Da quadrilha que deixou Brasília no abandono Fez a cidade crescer do jeito mais escroto Boicote, lote, calote e nunca entrou no rodo E o caos no trânsito de brinde, em pacote Do helicóptero, assiste de camarote Não se tem sempre em mãos o que o povo precisa Mas com a mente aberta, ele se conscientiza Que cada um de nós deve fazer por onde A gente mete as cara, a gente não se esconde Garantindo o futuro, já antecipando o choro Pra amanhã ter do que rir, grande tesouro Uma nova proposta, uma ideia fixa Com mãos e cérebro fazer nossa justiça E a vida continua o mesmo ócio Quero ver mudanças, e não ser o seu sócio Superfatura que não traz benefício Pobre sem acesso só se afoga no suplício Segundo o GOG, seu nome se rima, não se diz Reduto eleitoral doente é o que sempre quis Povo carente, num país largado e infeliz E o peão sempre na mira, marcado com X Sempre cai a culpa pra indigente e meretriz Hediondo ganha pão, sem diretriz Sua posse ou renúncia não fui eu que fiz Mais uma invasão, e a corja pede bis Acho que quem vende o voto tem que aguentar o rojão Ridículo argumento é o tal do menos ladrão Quem é menos ladrão? Eu lhe pergunto Considera cada questionamento um insulto Fode milhares de eleitores por minuto E não será tão amigável o meu tributo Ideia é de impacto, mas não tem tumulto Mais que um homem bomba, ativo e astuto De bens ameaçados e pronto pro sacode E você mocado na escolta? (Ah! Não fode) Sua bomba relógio tem hora que explode Porém ressurge das cinzas, como é que pode? Você só vai saber o que é viver nessa azia Quando viver na miséria como viveram As famílias pra quem você tanto deve Quando o jogo virar, ninguém vai pegar leve Pois tanta indiferença e coração de neve Emputece a qualquer um, o sangue ferve Será que é viagem? Você não tem ideia Ter sua vida em risco por qualquer objeto Vida sofrida e amarga, longe de qualquer luxo Quando menos se espera a faca já tá no seu bucho E sendo assim a marcha fúnebre prossegue firme E o culpado não foi punido por nenhum dos crimes