Filhas de Oxalá

Força do Cruzeiro

Filhas de Oxalá


Pele surrada de trabalhar
Roupa rasgada de garimpar
Sabedoria em resistir
Viver, cair, recomeçar

A negritude é da raíz
Nagô, Angola, Ketu, Guiné
Sangue vermelho, revolução
Um Preto Velho não reza em vão

Preto é força
Velho é fé
Toda a Força do Cruzeiro
Numa vela entre os dedos dos pés