Tomar-te devagar no meu abraço Na madrugada, na manhã Devorar-te num só lance Na solidão, na ausência Sentir-te de manso, de leve Como orgasmo das flores temporãs No inverno beber-te feito vinho Na primavera comer-te feito flores No outono trabalhar-te feito ouro No verão sorvete. No outono trabalhar-te feito ouro No verão sorvete. Tomar-te devagar no meu abraço Na madrugada, na manhã Devorar-te num só lance Na solidão, na ausência Sentir-te de manso, de leve Como orgasmo das flores temporãs No inverno beber-te feito vinho Na primavera comer-te feito flores No outono trabalhar-te feito ouro No verão sorvete. No outono trabalhar-te feito ouro No verão sorvete.