Quando estamos juntos Mergulhamos em lagos agrentes E mornos. Pluviométricos beijos Infinita cascata de gozo Quando diz que me ama, Num ardente discurso, Quase mudo... Petrifico-me diante de tudo. Depois viro água, alga, Orvalho, nuvem. Viro ainda argila, areia, Terra, onde se implantam frutas... Jambos, jambos, jambos, muitos jambos. Quando estamos juntos, Fazemos corar gerânios... E quando separados, Que engraçado, Contamos, lunáticos, grãos, Caleidoscópio, estrelas... Areias do deserto. Colecionamos vazios.