Eis que o tempo enfeitiçado, Ao desejo dos batuques, Traz a tona o detras deste Tórrido vendo. Que em ecos nos sufocam Num cessar sereno e violento Que aqui lhe chamam, Desesperança. Troca ás vestes do avesso Veste as vozes da alegria Onde haja luz, haja som, Onde queima a vida, Lhe soa tambor Finda a calmaria Lona florida erguida Troca em toques entre os corpos Eis o estandarte do sorrir. Soa o côro dos palhaços Macunados ao barulho Em sonata a tantos cantos Em resgate à noite encantos. Que em brisa mansa agora vem Em paixão ao sonho curto Que se abre entre esses lábios Embalando a nossa noite Nesse rede gargalhada Deste barco que é o som.