Ele agarrava-lhe a mão e era a vida Ela prendia-lhe a vida com a mão Abraçava-a para sempre à despedida Porque o sim que ela dizia era não Abraçava-a para sempre à despedida Porque o sim que ela dizia era não Mas porque era não o sim que ele queria Prendia-a pela mão que era nada: O homem é a história divertida D´alma certa na mulher errada. O homem é a história divertida D´alma certa na mulher errada. Com as nossas mãos o nada vai ficando. É barro ou pão é vida. pouco importa: O homem que não faz o próprio tango Tem uma história que se chama: letra morta. Chegou a dedicar-lhe o universo. No adeus ele era deus e inventava Para além do mundo prosa o mundo verso Mais aquela natureza que é mais rara. Para além do mundo prosa o mundo verso Mais aquela natureza que é mais rara. Um dia percebeu. e acreditou Que não a agarrando se soltava, Até que a mão liberta lhe explicou Que o que tinha percebido era nada. Voltou atrás. e preso àquela mão Lavrou em verso outra prosa qualquer. Escreveu que ela lhe dava a sensação De sendo a mesma poder ser outra mulher. Escreveu que ela lhe dava a sensação De sendo a mesma poder ser outra mulher.