Meu pobre coração tão cedo aniquilado Na ardência das paixões ó pálida criança Revivi a doce luz de teu olhar magoado E cheio de ilusões, de crenças e esperanças Faz o castelo ideal das loiras utopias Com a luz de teu olhar e o ouro de tuas tranças Quando pelas sombrias ondas do oceano o luar vastíssimo se espalma De todo seu negror desprende as ardentias De teus olhos, assim, a luz divina e calma Dimanam, fulgurando, as ilusões e os versos Das sombras de minha alma