De norte aos brilhos dos sidérios lumes Qndo o mistério das solidões do meio Num beijo vindo da floresta o seio Peja, sublime, de estivais Perfumes Quando, das serras nós altivos cumes Debruça a lua Num calado anseio A fronte loura, meu amor Eu creio Nas crenças santas que no Olhar resumes Creio nos beijos do teu lábio rubro Creio dos mortos Do viver sem fim! As sombras d'alma numa Prece encubro! Creio na febre de teu seio, e alfim Por entre cismas o meu Deus descubro E muitas vezes creio até em mim