Eu não vou me destruir e te ofertar os meus pedaços. Eu não pretendo disfarçar com rimas a minha inquietude, e muito menos vestir de poesia a minha incoerência. Já te fiz com meus braços maravilhas, e brinquei e fui rei em teu regaço. Já preguei, em mil praças conspirei, e voltei aos combates aos pedaços. Já criei com meus versos ventanias, e vivi com os cães em meu encalço. Já fui visto a me esgueirar sinistro, e varei a barreira dos cercados. Mas enquanto o sol sobre esta terra, brilhando sobre a relva, refletir-se nos meus olhos ainda hei de ter você comigo.