Amanhã quando acordar Poderei, ser coisa pouca Ou talvez, traço de boca Ainda por desenhar Ser algo entre os escolhos Que se procura salvar Ou então ser dos teus olhos Um jeito triste de olhar Poderei ser folha morta Sem nunca tombar ao chão Ou trinco velho de porta Que só abre à tua mão Poderei ser a razão Dum poema feito a esmo Porém esta noite não Porque ainda sou o mesmo