Catei meus sonhos da lama, olhei pro tempo fechado Fechei meu peito pra escolher o caminho mais compicado Olhei pra trás mais uma vez pra ter certeza do do novo E o velho eu prometeu que não voltária de novo Agora a estrada me chama e o astro rei me vigia O vento sopra minhas velas e o coração que me guia O mundo implora que eu fique, a noite diz pra que eu durma O dia escorre nas mão e ela me diz pra que eu suma O cigarro diz pra que eu fume, o copo diz pra que eu tome Minha mãe me diz: Abre o olho pra que o leão não te dome O futuro dorme nas pagínas de um amor sem final E eu viro elas pra que eu não vire estátua de sal O presente é fragíl como a paixão de um jovem adormecido E o ultimo beijo é só o bastante pra que tenha enlouquecido Eu tenho envelhecido, com a certeza da eternidade Minhas músicas são mentiras que um dia serão verdade E a vida bate,o jogo vira, a terra seca e o céu não muda Amores vem, amores vão, e os que não vão a gente cuida O amanhacer é muito raro, a vida é cara e cobra caro Mas pra quem emana luz na escuridão é sempre raro O passo é grande o preço é curto, o prazo é longo e a vida não A chuva cai pra te avisar que o sol vem brilhar no verão Já fui amado pelo ódio, odiado pelo amor Hoje elas dizem que me amam, mas não sabem quem eu sou Já não me importa o que me resta, o que me mporta é o que não vem A vida já me ensinou a importância de ser ninguém Por isso eu vou para a estação á espera do último trem Se eu não voltar não se preocupe, só lembre de que eu estou bem O que virá não é o que já foi, o que já foi não é o que virá O que será eu já não sei, se o tempo é rei não mentirá E o que dirão da direção, não será o mesmo que disseram E o que eu fizer quando eu chegar vai ser maior do que fizeram!