Pega o rumo da vida Porque têm coisas que não rolam de dizer Como a tal farsa altruísta Que finge fazer o mal diminuir Não se tem dó por ouro Fakeando que é melhor assim viver E se pinta de diferente De tudo o que se abomina por aqui É, vai se perturbando almas Ao dizer o que não se quer ouvir Dilapidando e dissipando As esperanças que se possam ter Eles fingem, eles traem E inventam mentiras pra nós e pra si E se espalha no ar Que pior cego é o que quer ver É forjado, inventado E às vezes belo de olhar Quase um mito indecente (impudente) Uma fábrica de enganar Viver parados como estátuas É o limite em que se pode viver É o cinismo dessa vida Que deixa a gente vivendo aí Pega o rumo da vida Porque tem coisas que não dão Pra se dizer Então aceite e se esqueça de tudo De olhar, pensar, falar e ouvir É, vai se perturbando almas Ao dizer o que não se quer ouvir Dilapidando e dissipando As esperanças que se possam ter Eles fingem, eles traem E inventam mentiras pra nós e pra si E se espalha no ar Que pior cego é o que quer ver