Nada vai me iludir, continuo na função Cê falou que eu iria parar Então segura essa porra, cuzão R. A. P. com o pé na porta, invadindo sua mente No repeat do beat vou quebrando várias corrente Sigo no sapatin, remando, rimando a vera É som da rua pra rua, é da quebrada, é favela O flow que é uma viagem, segura a bronca da batida E caminhando a passos lentos te mostro colé a fita Cada um no seu corre, cada qual na sua função Na mente bomba-relógio, no peito a solidão A ganância aprisionando uma pá de irmão E pra libertar a ideia, só fazendo o som que é do bom São mil trutas, mil tretas, mil glórias, mil fardos Tem um monte de zé povinho Atrasando o irmão que tá do lado Várias mentes impensantes na mesma caminhada E eu vou revolucionando dentre as cabeça da manada Som da oeste, não é piada West street, bh, nós por nós? Essa ideia abrasa Made in brasa, seja na blunt ou seja no pipe Só brava embrasando os moleque que pira na área Moscô, sucumbiu, fica aí pagando de jão Hawly, vai, vaza Enquanto nessa sanidade sanitária seguem mortos-vivos Linha de frente na batalha, nessa arte abstrata, sigo, sigo Saindo fora da maldade em busca da felicidade, tio Sociedade mata em prol de retrocesso. Tamo a perigo Humanidade se mostrando cada vez mais desumana Muito pra uns, pra outros nada, o mundão só desanda Só tem valor aqui quem ostenta luxo, grana, fama Aí cumpadi, um dia vão ser cobrado, esses pilantra Presente de grego é o descaso que se dá nesse puteiro Com o rei na barriga Nego tem carta branca pra roubar o dia inteiro No planalto, na sua cara, na sua casa, desespero Bando de filho da puta, da pátria É o brasil, brasileiro Boom, boom, boom Esquartejo de palavras Seu crânio explode, e eu vou no mic Diluindo toda a farsa Fugindo dos padrões, das ovelha massificada Aqui é cobak, sem dar mole pra kojak, essa é a parada