Eles estão chegando, paus e pedras na mão. Bancos e magazines: Todo mundo no chão! Vestem trapos rasgados, sujos panos, com seus olhares turvos, fundos, insanos. Cadê o meu? Cadê o meu? Rádios, videocassetes, disc lasers, motos e automóveis, clubes, lazer, caviar e champagne, doces ceias, Colts Quarenta e Cinco, sangue, veias... Cadê o meu? Cadê o meu? Madame, o seu vison, please! Arigatô zapon, yeah! My boy, your walk-man, please… Cadê? Eles trazem a fome, trazem o horror. Vão querer sua parte, "antes tarde"... Teu whisky importado...Que porre, que bode! "On the rocks"? Ou puro? Prá quem pode... Cadê o meu? Cadê o meu? Um charuto cubano, vodka polonesa, status quo por um dia, sobremesa... Louras oxigenadas, gozo, cama, teu cigarro com filtro, grana, fama! Patê de Foie Grãs? Oui! Lagosta e Camarão? Oh...Yes! Chateau Du Chevallier? Oh! Good! Madame, seu vison please! Arigatô zapon yeah... My boy, your walk-man, please... Cadê?